A imaginar que sou feita de plumas
Eu digo que não venha pois
Quando muito sou um monte de espinhos
Quiçá raízes, folhas, cipós, galhos secos.
Eu penso que seu desejo
É tão somente descansar
Mas, ela vem e se aconchega lânguida
Deita atrás de mim e me prende em seus braços
Suas pernas me enlaçam a cintura
Seu sexo me invade as entranhas
E ela se faz de pura volúpia
Até que extenuada e liquefeita
Boceja, adormece e
Sossega dentro de mim.
E eu, lá, imóvel, sem sequer respirar
Até que o dia amanheça
Pra não interromper seu sono
Pois a noite também precisa descansar...
DEXPEX_{Amar Yasmine}
Um comentário:
Amada,
você bem sabe que gostaria de dizer algo bem cheio de pompa e circunstância que fizesse jus ao poema... mas quem sou eu?
Fiquei extasiada com os versos (dignos dos poetas mais iluminados e inspirados) e a música tocando junto... é de levitar.
É mais uma que deveria ir para a lateral, de onde se pode ler sempre.
E que a noite descanse...
Beijos meus.
{Λїtą}_ŞT
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