*



*

Princípio da submissão

Não sou tua submissa porque Te amo.

Te amo porque sou tua submissa.


Amar Yasmine

*


Minha Alma

Eu amo minha alma despojada



Minha doce alma submissa



Minha alma que espera.. espera.. espera



Minha alma que espera quieta, subserviente e nua



Eu amo esta minha alma



Que de tão devassa e suja



Se torna pura



Amar Yasmine

*







27 de set. de 2010

Ainda sobre "irmãs de coleira" II - princesaSr.WZ®



Dando continuidade ao tema que "mexe" tanto com escravas e submissas, publico aqui o comentário da menina princesaSr.WZ® no post anterior, comentário este que abriu meus olhos de forma muito positiva e, com certeza, ajudará a nuitas outras submissas ainda confusas sobre o assunto:

"Vamos lá ao assunto sempre polêmico, minha querida amar, eu não concordo com vc quando diz "Exclusividade é algo que se conquista, resultado de um trabalho árduo minuto a minuto. O que não podemos, não devemos, é manifestar nosso querer, seja ele qual for".

Se existe dentro de mim algum medo ou insegurança com certeza será relatado ao Dono, isso se ele não perceber bem antes de mim (muito provável). Trabalhar pra ter exclusividade com um Dono poligâmico é uma tarefa alem de árdua totalmente infrutífera rs. Exclusividade se trabalha pra conseguir de marido e não de Dono, na minha opinião.

Pelo contrario acredito no trabalho de se modificar pensamentos e atitudes baunilha de posse em prazer mutuo. Seria no mínimo muito egoísta e nada submisso, que eu me negasse a aceitar por ex uma dorei dedicada e prestativa para as amarrações do Dono, ou uma masoca que goste de coisas que eu não dou conta como spanking com chicote longo, só por ciúme, sem pensar no prazer Dele. Eu não sou "a perfeita", a completa, nem quero ser, acho que cada uma tem suas particularidades e anseios, seria muita soberba ou delírio achar que só eu bastaria a todos os desejos Dele.

Tem pessoas que pensam que faço isso por amor, outras já até disseram ser pra não "perder o marido", como se eu não tivesse saída, e eu adoro como as pessoas conseguem ser simplistas e obvias, como se tudo fosse assim tão fácil de entender, mas nunca pensam em submissão(que eu escolhi viver), prazer mutuo e cumplicidade.

Eu já tive muito ciúme, muito mesmo, e se agora convivo com isso com total tranqüilidade foi um trabalho muito bem feito pelo Dono, que soube administrar minhas neuras e inseguranças e conseguir que eu me tornasse a submissa que ele queria, e ser feliz. Hoje tenho alguns bons relacionamentos com irmãs de coleira, se bem que não concordo com o termo, nem sempre temos contato, minha submissão é DEle, e dela ou delas é assunto deles, Dono não exige nenhum contato, nem estimula e nem proíbe a coisa acontece naturalmente se tem que acontecer ou se temos empatia.

Mas é um longo caminho a percorrer do ciúme até sentir o prazer inenarrável de ver o tesão no olhar da outra para o Dono, eu gosto disso, tenho muito prazer nisso.


princesaSr.WZ®


Parabéns, princesaSr.WZ®, pelo despojamento, pela vivência submissa, sobretudo pela coerência. Agradeço tua permissão e a do teu Senhor para abrir o texto a todos.

Parabéns, Sr.WZ®, pela condução, por moldar tua menina com tanta dedicação. Os frutos o Senhor colhe agora.

Sejam muito felizes sempre!

DEXPEX_{Amar Yasmine}



25 de set. de 2010

Ainda sobre "Irmãs de Coleira"



Certamente você já leu o texto abaixo, que escrevi sobre "Irmãs de Coleira", para a comunidade "Confraria de Apoio as Cadelas - CAC". No entanto, penso que não me fiz clara a respeito do que sinto. Como toda mulher, será sempre mais fácil para mim a exclusividade na relação.

A exclusividade é a certeza de estar servindo a contento? É a garantia da felicidade do DONO por sua propriedade? Sinceramente, não acho. No mundo baunilha, ou no SM, ter mais de uma mulher é algo que povoa e seduz o imaginário masculino. Tanto pelo desejo de poder, quanto por estar gravado no DNA dos machos que é sua obrigação crescer e multiplicar a espécie, enquanto é obrigação das fêmeas ficar em casa cuidando da família.

Num primeiro momento, meu estômago vai revirar, meu coração vai disparar de medo, provavelmente chorarei muito. No entanto, de cabeça fria, pensarei: quando escolhi estar do lado oposto de quem empunha o chicote, quando descobri que me realizaria obedecendo, quando me deslumbrei com a submissão... neste momento já sabia o preço que teria que pagar por todas as delícias da minha escolha. E, se no baunilha já não fica bem se esquivar daquilo que dá prazer ao outro, no SM este comportamento é totalmente inadequado. Daí, levantar a voz, ou uma bandeira, contra a famigerada irmã de coleira, nem pensar.

Vocês me conhecem, sabem que mostro minha face aqui no blog e nos sites de relacionamento SM que frequento. Sabem que faço questão de falar sobre a minha entrega e servidão nos meus mundos familiar, profissional e social. Portanto, serei igualmente sincera ao responder a pergunta:

_Amar, vc gostaria de ter uma irmã de coleira?

_Claro que não, está louca??? _eu diria.

Mas... responderia isso de cabeça baixa, totalmente envergonhada, com voz quase inaudível, pq contrariar um desejo do DONO, na minha opinião, é algo inadmissível para uma escrava, ou submissa. Mesmo assim, tenho que admitir minhas fraquezas.

Não há nenhum demérito em almejar a exclusividade. Vamos trabalhar para te-la. Exclusividade é algo que se conquista, resultado de um trabalho árduo minuto a minuto. O que não podemos, não devemos, é manifestar nosso querer, seja ele qual for. Se escolhemos a submissão, a servidão, temos de ter a coerência de nos comportarmos como tal. Lá dentro do peito podem existir os ciúmes, a insegurança, o medo... já que somos humanos. O que não fica bem é querer apenas as benesses de uma escolha e ignorar o preço que há de se pagar para te-las.






Irmãs de coleira - A arte da convivência


Uma submissa está entrando em uma senzala
onde já existe outra sub há algum tempo.

O que deverá acontecer daqui pra frente?


Dez anos de BDSM e posso me considerar uma escrava afortunada. Tive relações intensas, que me ensinaram muito e contribuíram tanto para meu desenvolvimento como submissa, quanto para meu crescimento pessoal. Terminaram porque tudo tem começo, meio e fim, nada é eterno. Mas foram calcadas no respeito, na confiança e na ética. A prova disso são os laços de afeto que prosseguiram.

Seria hipócrita se dissesse aqui que não gostei de ser presenteada com exclusividade em algumas dessas relações. Gostei, claro, como toda submissa gosta. Me senti honrada em minha entrega e servidão. Mas, sempre recebi de alma, coração e braços abertos as irmãs de coleira que tive. Foi um privilégio o convívio sereno e delicado durante a relação. Maior privilégio ainda os sentimentos que tiveram continuidade após findarem as relações.

Estou certa que a postura do Dono é de suma importância. Em suas mãos está a responsabilidade pelo clima de harmonia, ou de competitividade. Já presenciei Dominadores que fazem questão de atiçar suas submissas umas contra as outras, a fim de assistir crises de ciúmes entre elas... Mas, quem sou eu para censurar.

No entanto, a responsabilidade não está apenas nas mãos do Dominador. As submissas, tanto a que chega quanto a que já está, têm de ser éticas acima de tudo. É fundamental uma postura de carinho e despojamento entre ambas.

Se uma deve ser aconchegante para que a outra não se sinta invasora ou "fora de lugar". A que chega, por sua vez deve ter além de tudo: tato, delicadeza, respeito para com os sentimentos ali já existentes e desenvolvidos ao longo do tempo da relação.

Boa vontade e o bom senso deverão reinar entre as duas, para que juntas trabalhem em paz, focadas no objetivo comum de ampliar a obediência, a quebra de barreiras, a expansão de limites, a entrega e a submissão ao Dono.

Se a ética não estiver presente, haverá competitividade (coisa feia de pessoas inseguras). Aí, por maior que sejam os cuidados do Dono, os conflitos acontecerão.
A irmã que recebe uma nova deve segurar a língua e não exibir as palavras bonitas que escuta do Dono, os mimos que já recebeu, muito menos descrever o prazer que ele tem ao tortura-la. Evitar expor a relação, cuidar para que a outra não sofra e inveje. Somos seres humanos, não podemos nos esquecer disso em momento algum. Infelizmente, nossos sentimentos muitas vezes ainda são pequenos, como a inveja e o despeito.

Assim também, a nova irmã deve se abster de contar os jogos de sedução em que foi envolvida para ali estar. Já vi submissas que estão chegando fazerem grande alarde sobre os momentos da conquista. Ora, sabemos que tem mais ciúmes quem já está na relação. Erroneamente, tanto quem chega, quanto quem já está, pensa que se o Dono buscou a outra submissa deverá ser por estar se sentindo insatisfeito. Ledo engano... No mundo SM, ou no baunilha, ter mais de uma mulher ao mesmo tempo povoa o imaginário dos homens. Então, já que é assim, para que despertar a insegurança? Qual é o benefício que há em ser feliz sobre a infelicidade da outra?

Será sempre muito útil que uma se coloque no lugar da outra para evitar confrontos. O que não queremos para nós, não devemos dar a ninguém. Também, deixar lá fora as vaidades e o orgulho, os dois são desnecessários numa senzala.

Por fim, com todo este cuidado, com toda esta delicadeza, o presente será um dia ouvir do Dono: Sou um Homem realizado e feliz, tenho escravas que se respeitam, se amam e tudo fazem para o meu prazer.


DEXPEX_{Amar Yasmine}



23 de set. de 2010

O SM que meu DONO gosta



Não estou só


E quando meu DONO chegar

saberei que não preciso chorar

Não estarei mais morta em vida

minha maior ferida

estará cicatrizada

minha alma inteira e perfumada



E quando meu DONO chegar

o céu se enfeitará

as estrelas me beijarão

e, feliz, eu saberei

onde está o meu coração



E quando meu DONO chegar

meu jardim estará em orquídeas

meus jasmins mais puros

nada mais estará escuro

Minhas borboletas estarão em alegria

minha poesia mais perfeita

e eu estarei refeita

em luz e em beleza



E quando meu DONO chegar

a vida será surpresa

cada segundo será revelador

A vida terá um diferente valor



E quando meu DONO chegar

estarei infinita e eterna

Minhas mãos estarão abertas

e a solidão será mais terna



E quando meu DONO chegar

saberei reconhecer

saberei escolher sem errar

saberei realmente o que é prazer



E quando meu DONO chegar

serei abençoada em flor

estarei aquecida no teu calor

E quando meu DONO chegar

estarei pronta para amar



Texto adaptado de Karla Bardanza

Imagens do SM que meu DONO gosta


18 de set. de 2010

Por uma vida virtual + ética



Tem sido frequente amigos me relatarem que encontraram blogs ou perfis no orkut onde são publicados textos ou frases minhas sem minha autorização e, o que é ainda pior, sem créditos.

Deixa-me feliz saber que há quem se identifique com o que penso e escrevo. No entanto, gostaria que antes que se apropriassem dos meus escritos, soubessem como se
desenvolve o processo de criação de um texto e que me consultassem para saber se concordo com a reprodução. Que se lembrassem, sobretudo, que tenho um DONO, que é quem dita as regras do meu comportamento, as quais obedeço sem questionar.
Não sou uma pessoa arrogante, sou bastante razoável. Entenderei e até ficarei alegre.

Pensar e escrever não é um trabalho diferente dos outros. É, talvez, até mais complicado, porque pensamentos podem influenciar pessoas. É um trabalho muito sério.
Nunca penso uma só vez sobre algo, para depois transformar em palavras. Penso, repenso, penso de novo e quantas vezes forem necessárias para chegar a um consenso dentro de mim mesma.

Procuro ver se o pensamento é apenas uma idealização, ou se é uma crença. Cada um deles, ideal ou crença, terá uma forma diferente para ser expresso. Se for algo relacionado ao SM, analiso cuidadosamente o que pensei dentro das regras da minha servidão ao meu DONO. Tenho todo o cuidado para verificar se aquilo estará de acordo com o que ELE acredita e quer de mim. Depois, levo em consideração se o que penso e escreverei estará coerente com o meu comportamento. De nada me adiantaria escrever algo bonito se não conseguisse vive-lo. Coerência poderia ser meu nickname.

Finalmente, todos os cuidados tomados, é hora da parte mais prazerosa que é registrar letra por letra, sinal por sinal, o que minha mente elaborou. Depois, leio e releio, procuro erros de ortografia, gramática, palavras que possam dar idéia de ambigüidade. Só aí, então, salvo em um arquivo no computador. Como podem ver, embora possa parecer simples, não é.

Quando alguém me diz que achou um texto meu publicado por aí, meu primeiro sentimento é de alegria, também de orgulho. Não tenho nenhum pudor ao confessar isto. Conheço bem minhas fraquezas e luto para transformá-las em pontos positivos.
É desagradável, porém, encontrar o que escrevi apropriado indevidamente.

O que era antes um sentimento de orgulho passa a ser de desânimo e tristeza, quando além da falta de ética do plágio vejo meus sentimentos tratados sem nenhum cuidado, publicados com palavras trocadas, outras amputadas, até sem a pontuação original o que modifica totalmente sua interpretação.

Quero crer que, no afã de citarem algo que admiram, na maioria dos casos o fazem levianamente. Citam os textos sem crédito, dizem coisas completamente contraditórias em seguida, coisas que nada têm a ver com meu pensamento original, nada têm a ver com o que eu pensei e escrevi.

A incoerência chega a ser ridícula e absurda. Isto sem falar nos fakes que têm feito a mesma coisa. Não sou boba ao ponto de não conseguir distinguir um perfil fake de um verdadeiro. Só não entendo por que o fazem.

Por esses dias, uma amiga sub me disse que tinha encontrado parte de um texto sobre "Irmãs de Coleira" que escrevi para a comunidade "Confraria de Apoio as Cadelas - CAC", do Orkut, no blog de uma submissa de BH, e que ela publicara dizendo ter tirado da Comunidade mas, sem citar a autoria. Porque este comportamento? Antipatia gratuita à minha pessoa? Quero crer que sim, porque meu nome e minha foto estão lá, no início do texto da CAC, dando plena condição de conhecimento da autoria.

A princípio eu não quis dar importância... Entretanto, pensando mais a respeito, cheguei à conclusão que o correto seria visitar o blog, ler o conteúdo e deixar lá um comentário educado reclamando os créditos para o meu texto. E foi assim que eu fiz.

Bom, voltei ao blog hj.. qual a minha surpresa? Encontrei-o aberto apenas para visitantes convidados.... rs... Bom, a falta de ética se configurou como um caminho mais fácil a ser trilhado. O outro, o caminho correto, que seria de colocar os créditos e até enviar um pedido simples de desculpas, este seria com certeza mais penoso. Enfim, que pena!

Para as pessoas que se apropriam de textos alheios, eu digo que este é um crime como se apropriar de qualquer outro bem. Pensar e escrever é um trabalho que deve ser
respeitado como qualquer outro.

Você pode até pensar: Nossa, que barulho Amar está fazendo por um texto!! Não, não é "apenas" um texto. É um tipo de comportamento a ser modificado. Não tem mais importância uma mentira grande do que uma mentira pequena. Não é menos importante roubar uma arma de brinquedo do que uma de verdade... Não é menos criminoso matar uma formiga do que um elefante, ou um ser humano - sei que muitos não vão concordar, embora concordem com o pensamento "Todos são iguais perante a Deus"... ou... "Todos são iguais perante a lei"... rs

Enfim, não custa nada chegar, conversar, explicar o porquê de querer citar aquele texto e pedir autorização para tal. E, ao fazê-lo, não custa nada assiná-lo com o nome de quem o escreveu. Isto, sim, é consideração, é respeito, é ética.


Desculpem-me o desabafo.

O Senhor DEXPEX e eu agradecemos a compreensão.


DEXPEX_{Amar Yasmine}


12 de set. de 2010

Depravada



Pervertida e sempre comestível

ela é fácil de persuadir

Sempre disposta e apetecível

Qualquer coisa faz pra se deixar bulir


Depravada, ela é inconcebível

o que mais adora é se descobrir

Perversa, fútil e desprezível

Se enfeita toda para seduzir


Mas, seu Papaizinho que é indefectível

é só quem sabe como a corrigir,

a tortura de forma irredutível

e a domina pra dela usufruir


Dengosa e toda seduzível

ela se entrega até se consumir

e em espasmos soluça... tão sensível

Só assim sossega e acaba por dormir


DEXPEX_{Amar Yasmine}




11 de set. de 2010

Tango e D/s



escrava MINHA,


Apenas nós nesta pista de dança

madeiras velhas

candeeiros quebrados

ambiente vermelho

orquestra decrépita.

Vou agarrar-te

guiar-te os passos

rodopiar contigo

dobrar-me sobre ti

e suspender o tempo

para beijar-te.

Recomeçar

e repetir

até que os nossos corpos

suados de desejo e cansaço

rubros de esforço

nos obriguem a parar.

(autor desconhecido)





meu DONO,

Gosto quando me fisgas com as tuas fugas
e, sem querer, querendo cores, me escapas.
Procuro-te em vão nos imaginários mapas,
sulcados em meu rosto na forma de rugas.

E, assim como num tango, me sangras e me sugas.
Envolves meu corpo nessas negras capas
tecidas em cetim ou ordinárias napas,
restos de funerais que por preço alugas.

Gosto quando me matas a lentas facadas
e no dia seguinte surges em sorrisos,
depois de reduzir-me a todos os nadas.

Me cobres a boca com beijos tão precisos,
oferecendo-me o bom mel das madrugadas,
que eu faço que apago todos os prejuízos!

(Júlio Saraiva)




Este post é dedicado ao
Senhor da Torre e sua escrava {Λїtą}_ŞT,
que comemoram neste 11 de setembro três anos de D/s
e fazem de sua relação uma dança como o Tango,
com amor intenso e cumplicidade.

Parabéns aos dois!

O SENHOR DEXPEX, meu DONO, e eu
desejamos ao casal
muitas alegrias e prazeres sempre!


DEXPEX_{Amar Yasmine}

8 de set. de 2010

O corpo em brasas e a mente suja de tesão



Desejando que me arrastes
Para que eu apague com a língua
Tuas pegadas pelo chão
Desejando que me amarres bem forte
E depois me surres... Muito
E me tortures de todas as formas
Me xingues e me humilhes
Que faças em mim
O que costumas fazer no banheiro



Que cuspas na minha cara
E, não satisfeito,
Que escarres na minha boca
E que teus olhos brilhem muito
E tua boca fique com aquele esgar de sadismo
Que me leva à loucura
E, assim, que gozes muito em mim
Meu maior presente



Oh, VIDA minha!
Quem dera tirar de Ti
Todos os incômodos e todas as dores
Quem dera colocar a teus pés
Todas as alegrias e prazeres
Quem dera ser teu gênio da lâmpada
Ser tua gueixa primorosa
Quem dera... Quem dera sempre
Ser tua puta, tua cadela



Quem dera...
Quem dera ser teu real sonho de consumo
Mesmo já sendo tua

DEXPEX_{Amar Yasmine}

4 de set. de 2010

É na gaiola que me sinto bela



Me basta

minha gaiola

minha gaiola

que me faz sentir

protegida

desejável

necessária

e feliz

minha gaiola

tão linda

tão linda

minha gaiola

que me faz sorrir

minha gaiola

sem porta

de onde não quero sair

minha preciosa gaiola

que bela me faz sentir


DEXPEX_{Amar Yasmine}

1 de set. de 2010

Ainda que doa



Ainda que doa,
TE ofereço minha carne,
pra que ela tortures
quando quiseres

Ainda que doa,
TE ofereço minha mente
pra que nela brinques
como quiseres



Ainda que doa,
TE ofereço minha alma
pra que nela pises
quanto quiseres

Mas, se nada que Te dou
TE apraz, SENHOR,
ainda tens meu coração
encantado que é só teu



Ainda que doa,
AMO e SENHOR,
AMADO DONO
de tudo em mim!


DEXPEX_{Amar Yasmine}

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