Nesta Semana Santa ganhei o mais lindo e precioso presente que poderia ganhar: A presença do meu DONO, SENHOR DEXPEX, em nossa casa. Foram cinco deliciosos dias, só nós dois, respirando o mesmo ar, vendo o mesmo azul e as mesmas nuvenzinhas brancas no céu, debaixo da mesma lua.
2010 foi um ano muito difícil para nós, não pudemos nos ver como havíamos planejado. Quando me lembro das saudades imensas pelo longo período de espera, meu coração aperta e choro... mas, sempre sou salva por um sentimento de satisfação comigo mesma, por ter confiado cegamente no meu SENHOR, esperando com a alma leve como deve ser a alma de toda escrava.
Não vou dizer que tenha sido fácil, não foi mesmo. No entanto, durante os 15 meses que fomos impedidos de encontrar não vacilei, não o crivei de perguntas, não desconfiei, não duvidei de suas palavras e O esperei da forma mais digna e despojada, com toda a compreensão, temperança e carinho necessários.
Perto de sua chegada, todo o meu ser em festa, meu corpo ardia de desejos de dar a ELE minha carne para que saciasse seus desejos mais sádicos e mais obscenos e, nos dias que antecederam à sua chegada nao consegui comer, beber e nem dormir.
Quando o vi no desembarque, a boca seca e o coração saltando na garganta pensei: Que mulher feliz você é, Amar, por poder se doar de corpo e alma a este HOMEM que é seu DONO e por ter a chance de avivar em sua mente que em vc ELE tudo pode e em vc ELE tudo tem.
Mas, as coisas não saíram como pensei. Não tenho nenhum pudor em contar aqui o que aconteceu, acho que meu relato pode ser útil para novas escravas quando sentem medo da dor. Também para escravas experientes, que por algum motivo vêem seus limites despencados de um momento para outro e sua fragilidade vir à tona. Só queremos ser perfeitas... rs... como se isto fosse possível...
Sim, eu queria ser perfeita nos cinco dias que ELE estaria aqui... mas, amarelei. Embora minha submissão fosse absoluta, tive medo da dor que tanto me excita. Cada vez que ELE se aproximou de mim com seu sorriso sádico eu estremeci e me encolhi de medo. Isso não parou meu DONO, no entanto. ELE me bateu, me mordeu, me queimou.
Houve momentos que chorei muito... solucei... a dor me vinha como um gigante ameaçador. Implorei que parasse, coisa que nunca fiz. Meu DONO teve toda a paciência do mundo, mesmo assim fiquei muito frustrada comigo mesma por ver meus limites no chão, por querer servir plenamente e não conseguir. Mais de uma vez pedi perdão. ELE, até me perdoou... mas, fez valer sua vontade e me deixou essas marcas lindas.
Antes de nos despedirmos eu perguntei:
_DONO, algo te desagradou?
ELE me olhou fixo e me respondeu com outra pergunta:
_Onde está sua resistência, Amar?
Morta de vergonha, de cabeça e olhos baixos, ousei:
_Ela voltará a ser como sempre foi e até melhor, DONO. É uma promessa!
Assim que ELE partiu me corpo reagiu e eu desejei sentir todas as dores desperdiçadas, mas agora terei que esperar por sua nova chegada para dar-lhE TUDO que ELE merece dos meus carinhos, da minha servidão e do meu masoquismo, que não são uma simples ilusão, mas o que de mais real tenho em mim.
por tua comprensão, paciência
e por todos os carinhos.
Obrigada, meu DONO,
por me permitir estar a teus pés
e por me fazer a mais feliz das escravas
de todos os tempos, e de todo o universo.
DEXPEX_{Amar Yasmine}